Em 29 de outubro de 1929, a Bolsa de Valores de Nova York sofreu um colapso espetacular que afetou milhares de pessoas, incluindo investidores, empresários e trabalhadores comuns. O Crash de 1929, como ficou amplamente conhecido, foi o resultado de vários fatores econômicos e políticos que culminaram em um ambiente financeiro frágil e instável.

O período anterior ao Crash de 1929 foi marcado por uma euforia no mercado de ações, que levou muitos investidores a acreditar que os preços das ações só poderiam aumentar. Esse otimismo exacerbado foi alimentado em parte pelo modelo econômico Keynesiano, que defendia que uma intervenção mínima do governo seria suficiente para manter uma economia estável. Isso levou a uma especulação excessiva, com muitos investidores tomando empréstimos para comprar ações que não podiam pagar.

Além disso, a política monetária restritiva do Federal Reserve dos Estados Unidos (o banco central americano) limitou o acesso ao crédito e contribuiu para uma queda significativa na produção industrial. Grandes empresas, como a General Electric e a United States Steel Corporation, começaram a registrar perdas e a demitir trabalhadores.

Em setembro de 1929, a Bolsa de Nova York já mostrava sinais de uma possível quebra. Em 23 de outubro, conhecido como Black Thursday, o mercado de ações sofreu uma queda de preços significativa, com muitos investidores vendendo suas ações em pânico. Apesar de algumas tentativas de intervenção para estabilizar a economia, como a injeção de dinheiro pelos banqueiros de Nova York, a queda dos preços das ações continuou..

No dia 29 de outubro de 1929, conhecido como Black Tuesday, a quebra da Bolsa de Valores de Nova York foi concluída, com milhares de investidores perdendo todas as suas economias. O impacto do Crash de 1929 foi sentido em todo o mundo, com um declínio significativo no comércio internacional e um aumento no desemprego. A quebra da bolsa de Nova York também levou a uma reforma do sistema financeiro e econômico dos Estados Unidos, incluindo a criação da Securities and Exchange Commission para regulamentar o mercado de ações.

Em conclusão, a quebra da Bolsa de Nova York de 1929 foi um evento sem precedentes na história econômica americana e mundial. Ela representou um momento crítico na evolução da economia mundial, com consequências duradouras que afetaram a vida de muitas pessoas. Compreender as causas e consequências desse evento histórico é fundamental para uma melhor compreensão da economia global e suas complexidades.